que o tempo é um fator crucial na vida de um indivíduo.
Para mim, na verdade, ele não passa de um elemento que pode ou não ser considerado.
O que vale não é o tempo que vivemos através de um relógio, seja ele o digital ou analógico ou qualquer outro. O tempo que deve, de fato, ser levado em conta é aquele que subjuga o nosso ser através da mente; que nos torna mais novos ou velhos independente de nosso aspecto físico; que nos torna mais experientes e responsáveis através de fatos vividos, ou simplesmente nos deixa ser despreocupados e alegres como crianças para o resto de nossos dias.
Esse é o tempo que me indica os fatos que devem ser levados em conta ou não; as pessoas mais importantes ou as mais insignificantes. Ele, o tempo de minha mente, me deixa apagar acontecimentos e sentimentos de remorso ou tristeza e colocar em seus lugares as lembranças mais aprazíveis e cheias de sorrisos e confissões.
Se brigamos com as pessoas que amamos nesses poucos primeiros últimos anos de nossa vida, elementar. O mais importante é que vivemo-nos, e o fizemos junto de quem realmente importa. Superando atritos, inércia na hora de discussões, más figuras de linguagem, crises, projetos mal-sucedidos, entre outras tantas coisas. Escrevemos os dias e uma história de amizade.
Esse tempo a que todos se apegam pode passar para eles; o que contará para mim, sempre, é o tempo existente em meu coração, que me permite viver e me manter unida aos meus verdadeiros amigos enquanto a amizade prevalecer sobre o espaço e qualquer outro obstáculo que possa surgir.
Nunca vou me esquecer de quem fez meus dias demorarem a passar quando estavam bons, ou passarem rápidos quando estavam ruins.
De quem não me negou um sorriso por mais triste que estivesse para que eu pudesse começar a chorar em sua companhia.
Aquele alguém que está em mim como uma foto em um álbum permanente, e que, independente do tempo que passe, mesmo após envelhecer, ainda estará lá, deixando reviver a bela lembrança de dias que se fizeram únicos.
escrever passa cautelosa e, ao mesmo tempo, sucintamente, de um simples hobbie, uma diversão, a um instinto de sobrevivência. Obrigada aos visitantes. Deixo-lhes aqui minhas singelas horas vagas levadas por uma brisa de inspiração.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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2 comentários:
entendo exatamente o que você quer dizer com esse conceito de tempo... tem fatos, pessoas, músicas e momentos que se fazem eternos, por mais efêmeros que pareçam no tempo convencional.
você escreve muito bem, Débora! keep blogging!
é engraçado, quando dizem que "tempo é tudo o que somos" parece algo limitador, uma condenação à ritmicidade enfadonha da sociedade contemporânea.
mas nós é que somos o tempo, e não o tempo que nos é. a gente o determina, mesmo que inconscientemente... a gente é que faz ele valer, a gente o administra, a gente o determina, a gente o deforma, a gente o cria... e talvez, dentre os eternos, ele seja um bom amigo, [=
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