Por Débora e Rodolfo Luppi.
Essas horas da noite colaboram, vai... Até eu me inspiro de madrugada. ;D
...
É o brilho do luar, que banha as mentes escondidas na madrugada.
Quando a escuridão dos céus cala alguns sentidos, a imaginação flui livre para voar por lugares desconhecidos à luz do dia.
Não só a imaginação; mas atos, sensações e palavras também podem te elevar a altitudes jamais imaginadas.
Brilha o luar. Cintilam as estrelas. Aguçam-se os sentidos. Surge em cada indivíduo aquilo que o dia mantém cálido devido a sua expansividade imponente.
E os sentidos se fundem em uma efervescência de sentimentos, antes até subjulgados pelos pensamentos vazios, mas agora mais certos que o calor do próprio sol, que empresta parte de sua luz para que o luar se faça nos céus.
Essa mescla de sensações - sentidos, emoções - profundas, trazidas por uma luz longínqua e incansável ao anoitecer, desperta o mais doce da alma, que flutua por entre as nuvens minuciosamente dispostas na negritude daquilo que está tão perto, e ao mesmo tempo tão distante; paupável e ao mesmo tempo inexorável perante a simplicidade humana. Assim voa a imaginação, ciente de sua inferioridade ao mundo e a tudo que nele se dispõe. Assim vive a humanidade; pensando ser maior que tudo, e ignorando o fato de ser nada. Assim vive o poeta; que se deixa levar pelo céu à procura dos versos de que se alimenta. Assim vivo eu, à procura do real sentido da palavra viver.
escrever passa cautelosa e, ao mesmo tempo, sucintamente, de um simples hobbie, uma diversão, a um instinto de sobrevivência. Obrigada aos visitantes. Deixo-lhes aqui minhas singelas horas vagas levadas por uma brisa de inspiração.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
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